Piscinas cobertas distribuição e velocidade do ar

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Em artigos anteriores falei sobre: Condições Ideais para piscinas cobertas, Piscinas cobertas - cálculo da quantidade da massa de água evaporada , Controle da umidade relativa e Piscinas cobertas contaminação ambiental. Hoje, continuamos com o assunto, tratando de Piscinas cobertas distribuição e velocidade do ar.

A sucção do ar úmido deve estar localizada acima do nível da água entre 3,0 e 4,5 m para uma maior eficiência na recuperação do calor e diminuição da umidade.

Sucção de 4,5 m acima do nível da água, devido ao ar muito quente, pode diminuir a eficiência da desumidificação.

A quantidade de ar e sua velocidade no sistema de distribuição devem ser suficientes para as áreas chegarem até zonas consideradas mortas e de baixa isolação térmica.

Para construções novas é recomendável que os dutos de insuflação de ar sejam colocados no piso, direcionando o ar para cima em direção as paredes e janelas.

Para as construções existentes, os dutos de insuflação devem ser colocados junto às paredes laterais na parte superior e o ar deve ser direcionado para as paredes e janelas.

Esses dutos para ar desumidificado e/ou novo devem propiciar uma distribuição do ar o mais uniforme possível, para que não haja regiões frias nas paredes laterais e janelas. Evitando assim a condensação de vapor de água.

É recomendável a colocação de filtros de ar nas entradas dos dutos de insuflação.

Deve-se evitar correntes de ar na superfície da água para não aumentar a evaporação e assim também evitar a evaporação da água da pele dos nadadores, responsável pela rápida diminuição da temperatura corporal com a consequente sensação de frio.

A velocidade do ar acima da lâmina da água deve ser inferior a 3 m/min e a velocidade do ar no interior dos dutos deve ser baixa para que haja um bom rendimento na distribuição do ar “seco” e novo, bem como uma diminuição do ruído do ar condicionado.

O ar de renovação deve ser insuflado longe da superfície da piscina e não se deve instalar ventiladores acima da superfície da água.

1- Condensação

No inverno e nas noites frias de verão, como as temperaturas externas são significantemente menores que as internas, e o ar quente retém uma quantidade razoável de umidade, haverá condensação nas regiões frias das paredes e especialmente nos vidros.

A umidade superior a 62% por certo tempo danificará as estruturas no recinto da piscina.

São fatores essenciais na condensação: a temperatura ambiente externa, a temperatura do ar no interior do recinto da piscina e o uso de painéis de vidro duplos ou simples.

As áreas críticas encontram-se nos vidros exteriores. Suas temperaturas devem ser no mínimo de 2 a 3 ºC acima do ponto de orvalho.

Os dutos de insuflação devem ser resistentes à ação corrosiva da umidade e produtos químicos e insuflar ar seco contra as paredes e janelas da piscina.

Os materiais dos dutos com ação anticorrosiva mais utilizados são a chapa de aço galvanizada, alumínio, cobre e aço inoxidável.

Os materiais da estrutura do prédio, assim como os dutos, no caso de seu uso, devem resistir a umidades de 60% sem desintegração e quebra.

A localização de registros e difusores dos dutos são pontos críticos no controle da condensação.

O ar de suprimento deve ser jogado diretamente na superfície dos vidros e áreas de paredes frias.

Portas e claraboias devem evitar a entrada de ar frio no recinto da piscina.